1608 | António Vieira nasce em Lisboa, na freguesia da Sé a 6 de Fevereiro, filho de Cristóvão Vieira Ravasco (servidor da casa dos condes de Unhão) e de Maria de Azevedo (mulata pelo lado materno). |
1614 | Parte para a Baía, com os pais, começando os estudos no Colégio dos Jesuítas |
1623 | Escolhe vida religiosa e inicia o noviciado na aldeia do Espírito Santo |
1624 | Redige a “carta anual” para o Geral da Companhia, onde relata o ataque dos holandeses à Baía. É o seu primeiro escrito sobre questões de guerra e politica. |
1627 | Professor de Retórica no colégio de Olinda |
1633 | Primeiro sermão público na Baía |
1635 | Ordenação sacerdotal |
1638 | Professor de Teologia. Prega sucessivos sermões contra os holandeses, que voltam a atacar a Baía e ocupam Pernambuco. |
1640 | Restauração |
1641 | Chega a Lisboa na delegação que traz a adesão do Brasil a D. João IV. Os seus sermões na igreja de S. Roque tornam-se um grande acontecimento. |
1642 | Primeiro sermão na capela real. Conselheiro do rei |
1643 | Propõe da D. João IV a admissão de mercadores judeus e a abolição da discriminação dos cristãos-novos, com objectivo de atrair os seus investimentos |
1646 | Missões diplomáticas de Paris d Haia, à procura de alianças e fundos para a guerra contra Castela. Propõe a reforma do processo inquisitorial. |
1649 | Começa e redacção (interrompida) da “História do futuro”. Obtém do Rei o alvará de proibição do confisco dos bens dos cristãos-novos pela inquisição, em troca dos seus investimentos na Companhia Geral do comércio do Brasil. A inquisição tenta obter a sua expulsão da companhia de Jesus |
1650 | Missão diplomática em Roma |
1652 | Politicamente incómodo em Lisboa, parte para o Brasil onde vai dirigir as missões no Maranhão |
1653 | Primeiro conflito com os colonos a propósito da escravatura dos índios. Sermão de Santo António aos peixes |
1654 | Viagem a Lisboa, onde faz aprovar a legislação favorável aos índios. Sermão da sexagésima. Regresso ao Maranhão, onde se agrava o conflito com os colonos |
1656 | Morte de D. João IV |
1659 | Redige o seu primeiro tratado futurológico, “Esperanças de Portugal, V Império do Mundo” |
1660 | A inquisição abre um processo contra Vieira, a propósito do carácter herético deste escrito. Publicação em castelhano de alguns sermões |
1661 | Revolta dos colonos e expulsão dos jesuítas do Maranhão. Vieira é reembarcado para Lisboa. Apoia a facção do infante D. Pedro. A vitoria do partido de D. Afonso VI fá-lo cair em desgraça. |
1662 | Desterro para o Porto e, depois, Coimbra, onde começa a ser interrogado pela inquisição. |
1664 | É encarcerado no Santo Ofício de Coimbra |
1667 | A sentença do Santo Oficio determina que “ seja privado para sempre da voz activa e do poder de pregar”, alem da reclusão numa casa de jesuítas |
1668 | De D. Pedro, que assume a regência. Vieira é libertado e amnistiado. O sermão da sexagésima é traduzido para italiano |
1669 | Parte para Roma, a fim de obter reabilitação. Retoma a luta pela mudança de estatuto dos cristãos-novos e pela reforma do processo inquisitorial |
1671 | Papéis a favor dos cristãos-novos. Proposta de fundação da Companhia das Índias |
1672 | Primeiro sermão em italiano. Em breve se torna um dos pregadores notáveis de Itália |
1673 | Primeiro sermão para a rainha Cristina (que se converteu ao catolicismo, abdicou do reino na Suécia e estabeleceu uma corte em Roma). Novos papeis contra a inquisição |
1674 | O Papa ordena a suspensão dos autos-de-fé em Portugal. |
1675 | Regressa a Lisboa munido de um breve papal que o isenta para sempre do Santo Oficio português. |
1679 | Publica o primeiro tomo dos sermões (sairão 12 até 1699). Declina o convite para ser confessor da rainha Cristina |
1681 | Regressa ao Brasil. Retoma a defesa aos índios |
1682 | Queimado em efígie pelos estudantes de Coimbra |
1686 | Série de trinta Sermões, “Maria Rosa Mística” |
1687 | Nomeado visitador-geral das missões no Brasil |
1695 | Dita o escrito “Voz de Deus ao Mundo” |
1697 | Termina a revisão do tomo XII dos Sermões. Morre na Baía a 18 de Julho |
Olá a todos! Chamo-me Pedro Mira, tenho 16 anos e vivo em Beja, frequento a escola D. Manuel, este blog foi pedido pela minha professora Fátima Santos, de Língua Portuguesa, como forma de portefólio, onde vou colocar toda a informação tratada nas aulas. Espero que seja do vosso interesse.
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sábado, 9 de outubro de 2010
PERFIL BIOGRÁFICO / CRONOLOGIA (PADRE ANTÓNIO VIEIRA)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
I HAVE A DREAM (Martin Luther King)
Martin Luther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e activista político norte americano. Tornou-se um dos mais importantes líderes do da "guerra" pelos direitos civis nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes do seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".
"Eu Tenho Um Sonho" (título original em inglês: "I Have a Dream") é o nome popular dado ao histórico discurso público feito pelo activista político norte americano Dr. Martin Luther King, Jr., no qual falava da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no futuro. O discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos Direitos Civis. Feito em frente a uma platéia de mais de duzentas mil pessoas que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi eleito o melhor discurso norte americano do século XX numa pesquisa feita no ano de 1999. De acordo com o congressista John Lewis, que também fez um discurso naquele mesmo dia como o presidente do Comité Estudantil da Não-Violência, "o Dr. King tinha o poder, a habilidade e a capacidade de transformar aqueles degraus no Lincoln Memorial em um púlpito moderno. Falando do jeito que fez, ele conseguiu educar, inspirar e informar ,não apenas as pessoas que ali estavam, mas também pessoas em todo os EUA e outras gerações que nem sequer haviam nascido."
http://www.youtube.com/watch?v=PbUtL_0vAJk - este é um link de um filme no youtube the Martin Luther King a discursar para os EUA, defendendo o que acreditava. O filme dura cerca de 17.30minutos
DISCURSO DE OBAMA AOS ALUNOS
Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
Estes são alguns paragrafos retirados do "Discurso de Obama aos alunos", estes, em especial, são os que mais me tocaram e que monstram como haveremos de ser alguém num futuro que já é breve, Obama mostra-nos que a única maneira de alcançar o sucesso é trabalhar arduamente.
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