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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Capítulo VI - Peroração


            No 1º paragrafo deste capitulo, o orador começa por referir o facto de os peixes serem animais excluídos dos sacrifícios, porque no altar só podem ser sacrificados animais vivos e os peixes chegariam mortos ao altar; seguidamente passa à comparação com os homens, afirmando que, tal como os peixes, os homens chegam ao altar mortos, ou seja, em pecado mortal. (É uma forte crítica aos cristãos, a quem acusa e desrespeitar Deus)

            No 2º paragrafo, o orador passa à autocrítica, afirmando que melhor fora ser como os peixes e não tomar Deus nas suas mãos, no altar, porque não consegue cumpri verdadeiramente a sua missão como pregador. Tomado os peixes como exemplo, afirma que a condição irracional dos peixes é preferível à sua racionalidade, pois os peixes não ofendem a Deus com palavras, nem com a memória, nem com o entendimento, nem com a vontade. Finalmente, refere que enquanto os peixes cumprem o destino que Deus lhes reservou, ele, pregador, não cumpre a missão que Deus lhe confiou, que é servir a Deus.

            No final do sermão, o orador apela ao louvor a Deus (“Louvai, peixes, a Deus...”) através de uma construção anafórica, que exprime a exortação e  sua intensidade.

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